Os números
da pesquisa também mostram outros cenários preocupantes :
·
88,5% das entrevistadas creem que as
oportunidades não são iguais para homens e mulheres;
·
74,1% delas afirmam já ter sofrido
assédio ou preconceito na vida profissional (em 72,7% dos casos originados de
superiores, seguido de colegas de trabalho em 12,9% das ocorrências);
·
43,8% das mulheres teve medo de revelar,
preferindo omitir a situação;
·
apenas 25,7% das mulheres tiveram
atitudes imediatas, sendo que 16,7% pediram demissão e 3,8% comunicaram ao RH
das empresas.
“Precisamos falar sobre como tornar ambientes
profissionais mais igualitários desde a base, lá no processo seletivo e também
na cultura das empresas”, disse a CEO
do Infojobs, Ana Paula Prado.
A
observação de Ana Paula de que as mudanças são necessárias são confirmadas por
vários dados da pesquisa. 61,9% das mulheres revelaram que já enfrentaram
situações invasivas em processos seletivos, onde o foco não era apenas suas
habilidades profissionais. A situação piora em áreas com predomínio da presença
de homens, tais como engenharia ou tecnologia. 89,7% das entrevistadas
acreditam que o gênero influencia na contratação nesses setores.
Segundo
a pesquisa, obstáculos permanecem mesmo quando elas já estão posicionadas no
mercado de trabalho. No entendimento de 88,4%, as mulheres enfrentam mais
dificuldades para se desenvolver profissionalmente em comparação com outros
grupos. Em acréscimo, 69,7% declararam que já tiveram a credibilidade
questionada apenas por ser mulher.
O levantamento também averiguou quais são os principais desafios enfrentados. Entre os mais mencionados o destaque ficou para conquistar uma oportunidade de emprego (27,7%) e a dificuldade para conquistar reconhecimento e crescer profissionalmente (26,3%).
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