sábado, 11 de março de 2023

Sindicato pede cassação do prefeito de São Benedito do Rio Preto

SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DE SÃO BENEDITO DO RIO PRETO (SINFESP) – MA, PROTOCOLA DENÚNCIA E PEDE CASSAÇÃO DO MANDATO DO PREFEITO WALLAS ROCHA NA CÂMARA MUNICIPAL


Prefeito de São Benedito do Rio Preto se recusa a negociar com classe do funcionalismo municipal e entra com pedido de liminar para coagir os servidores municipais a deflagrar greve. Servidores já estiveram na Câmara Municipal pedindo o apoio dos vereadores.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Benedito do Rio Preto, a 248 km da capital São Luís, protocolou na Câmara Municipal do município, no último dia 2, uma representação onde pede a cassação do mandato do prefeito da cidade por crime de responsabilidade e improbidade administrativa. 

Segundo o Sindicato, o prefeito Wallas Rocha, desde o início de sua gestão, tem violado direitos dos servidores públicos, principalmente os que atuam no setor de educação que, mesmo diante das reiteradas buscas por entendimento com o Poder Executivo, não obtiveram êxito.

Por este motivo e diante da intransigência e negativas do prefeito, os professores e servidores da educação municipal, deflagraram greve, reivindicando o cumprimento de direitos e o reajuste do piso salarial de 14,95% concedido pelo Governo Federal. No entanto, o prefeito entrou com pedido de liminar para “coagir” os servidores municipais, alegando ilegalidade e tentando suspender a paralização.

Após levantamento o SINFESP apresentou inconsistência na aplicação dos recursos oriundos do FUNDEB. De acordo com informações apresentadas pela prefeitura ao Sindicato, o município recebeu em 2022 quase R$ 36 MILHÕES DE REAIS. Por outro lado, de acordo com o sindicato representante do funcionalismo, o custeio com a folha salarial dos funcionários efetivos seria de um pouco mais de R$ 18 milhões de reais.

Além da discrepância entre os valores recebidos e a folha de pagamento, o sindicato aponta que a gestão de Wallas teria desviado mais de R$ 2,5 MILHÕES do FUNDEB,  e realizado pagamento de 158 funcionários fantasmas, ou seja, pessoas que não exercem função efetiva em nenhuma autarquia da educação municipal, ou desviados de funções. Tais ações trazem prejuízos aos servidores da educação.

Diante de todos os levantamentos, e indícios de crime praticado pelo gestor municipal, o SINFESP, protocolou na Câmara municipal pedido de cassação e a responsabilização do prefeito Wallas Rocha pela má aplicação de recursos públicos.








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