O Ministério das Comunicações informou nesta quinta-feira (2), por meio de nota, que o ministro Juscelino Filho devolveu as diárias cobradas no fim de semana em que ele foi à São Paulo (SP) para participar de um leilão de cavalos. As diárias foram computadas automaticamente e as inconsistências já foram corrigidas, diz a pasta.
Reportagem do O Estado de S. Paulo
informou que Juscelino viajou para a capital paulista onde participou de um
leilão de cavalos. Ele chegou à São Paulo em um avião oficial da Força Aérea
Brasileira (FAB) no dia 26 de janeiro saiu da cidade no dia 30.
“Como forma de demonstrar seu zelo
com o dinheiro público e compromisso com a transparência no exercício das suas
funções, Juscelino Filho determinou apuração imediata sobre os procedimentos
administrativos que foram adotados relacionados às viagens”, afirmou.
“A área técnica do Ministério detectou que o sistema gerou
automaticamente diárias nos finais de semana em que houve viagens a trabalho, o
que deixa claro que não houve qualquer participação do ministro nestes
lançamentos. Houve, portanto, um equívoco que já foi corrigido”, diz a nota.
A pasta informou que o ministro teve agendas oficiais com operadoras e a
Anatel, destacando que Juscelino voltou à Brasília de “carona” com o ministro do
Trabalho, Luiz Marinho.
“O ministro cumpriu agenda oficial nos dias 26 e 27 de janeiro,
participando de reuniões com a operadora Claro, onde foi apresentado o plano de
investimentos no país pela empresa; reunião técnica com a equipe do escritório
regional da vinculada Telebrás; reunião com o gerente regional da agência
vinculada Anatel; e de reunião com grupo BYD, em SP”, disse o Ministério.
“Como demonstrado, o ministro foi a São Paulo (SP) cumprir agenda
oficial, de interesse público, conforme divulgado nos meios de comunicação
deste ministério. Logo, justifica-se o seu deslocamento via FAB. Da mesma
forma, não há óbice algum seu retorno à Brasília no dia 30/01, via FAB, uma vez
que o ministro retornou em voo compartilhado solicitado pelo Ministério do Trabalho.
Ou seja, não há cometimento de qualquer ilegalidade por parte do ministro das
Comunicações como insistentemente alguns veículos de comunicação têm
propagado”, conclui a nota.
Com informações de O Estado de São Paulo e Último Segundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário