O deputado Arnaldo Melo (PP) defendeu, na sessão plenária desta quarta-feira (15), a formação de uma frente parlamentar de combate à pobreza na Assembleia Legislativa para debater e propor soluções às causas que levam o Maranhão a apresentar um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil.
O parlamentar disse
que esse é um problema que incomoda há anos a classe política maranhense.
“Todos os governos que passaram deram, de alguma maneira, sua contribuição para
se superar essa mazela. No entanto, continuamos na mesma situação. Por que não
conseguimos sair desse cipoal?”, questionou.
Inspiração
Arnaldo Melo
esclareceu que a inspiração para sua proposta vem da constatação da vontade da
atual composição da ALEMA de levar o Maranhão a patamares mais altos de
desenvolvimento.
“Olhar esse plenário
renovado por esses novos parlamentares me enche de esperança e me inspira a
acreditar que é possível elevar o nível de desenvolvimento social e econômico
do estado. Somos o poder mais importante porque elaboramos leis”, justificou.
O deputado disse que, para essa empreitada, conta com o apoio da presidente da Assembleia, deputada Iracema Vale (PSB), e do governador Carlos Brandão (PSB). “Nós temos consciência da grandiosidade desse problema. Contamos com o apoio também do governo Lula, que tem como uma de suas prioridades o combate à fome. Não tenho dúvidas de que poderemos chegar a um diagnóstico. Não queremos politizar esse instrumento. Desenvolveremos um trabalho focado nas causas que fazem com que o Maranhão ainda se encontre entre os estados mais pobres do Brasil”, afirmou.
Apartes
O pronunciamento do
parlamentar recebeu apartes dos deputados Yglésio Moysés (PSB), Ricardo Arruda
(MDB), Wellington do Curso (PSC), Eric Costa (PSD), Carlos Lula (PSB) e Rodrigo
Lago (PCdoB). Todos elogiaram a proposta e se colocaram dispostos a
colaborar.
“Falta visão
estratégica para os nossos governantes e articulação com os municípios”,
assinalou Yglésio. “O tema abordado é de grande relevância e oportuno”,
acentuou Eric Costa. “Ainda somos um estado rural. Precisamos, realmente, ter
políticas públicas baseadas em evidências”, frisou Carlos Lula.
“O enfretamento dessa problemática se tornará um legado dessa atual legislatura. Liderados por vossa excelência, nosso decano, não tenho dúvidas que chegaremos a um diagnóstico preciso das causas que fazem o Maranhão ostentar o título de um dos estados mais pobres do Brasil”, acrescentou Ricardo Arruda.
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