Foram 40,8 mil mortes no ano anterior,
média de 110 assassinatos por dia no país. A queda foi 1% em comparação com
2021, ano que registrou 41,2 mil homicídios. Os dados coletados pelo G1, e analisados em parceria com o FBSP e com o
Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP), incluem
homicídios e latrocínios.
Desde 2007 os números de assassinatos no país aumentaram ano após ano, sendo
que 2017 apresentou o ponto mais alto; naquele ano mais de 59 mil homicídios
foram registrados. A partir de 2018, houve queda para 51,6 mil, e, desde então,
o número de crimes de homicídio permaneceu inferior a 45 mil por ano. Em 2020,
houve aumento, mas nos dois anos seguintes, foram registrados os menores
números da série histórica. Entre 2017 e 2022, foram 18 mil mortes a menos, uma
redução de 31%.
Abaixo o número de assassinatos registrados no Brasil desde 2007
§ 2007 — 44.625
§ 2008 — 45.885
§ 2009 — 44.518
§ 2010 — 43.272
§ 2011 — 48.084
§ 2012 — 53.054
§ 2013 — 54.163
§ 2014 — 57.091
§ 2015 — 55.574
§ 2016 — 57.842
§ 2017 — 59.128
§ 2018 — 51.558
§ 2019 — 41.730
§ 2020 — 44.061
§ 2021 — 41.019
§ 2022 — 40.824
As principais explicações de especialistas
para as constantes quedas no número de assassinatos no Brasil elencam
fatores como políticas públicas estaduais, mudança nas dinâmicas dos grupos
criminosos, mais recursos disponíveis para o setor da segurança pública e regulamentação
para facilitar o acesso a armas legais para pessoas que preenchem requisitos,
incluindo a certidão negativa de qualquer crime.
O levantamento mostra, no entanto, que, apesar do número de assassinatos ter diminuído no país, houve aumento em 14 das 27 unidades da federação, como Acre e Mato Grosso, onde o número aumentou 24%, na comparação com o ano anterior. Abaixo, um ranking dos Estados com maior taxa de assassinatos, considerando o número de mortes a cada 100 mil habitantes.
§ Alagoas: 33,5 (mortes a cada 100 mil habitantes)
§ Amazonas: 33,5
§ Ceará: 32,2
§ Rio Grande do Norte: 30,9
§ Rondônia: 28,5
§ Roraima: 28
§ Tocantins: 27,2
§ Mato Grosso: 27
§ Paraíba: 26,9
§ Pará: 25,9
§ Amapá: 25,8
§ Espírito Santo: 25,6
§ Sergipe: 25,4
§ Piauí: 24,9
§ Maranhão: 24,8
§ Acre: 23,8
§ Mato Grosso do Sul: 18
§ Rio de Janeiro: 18
§ Paraná: 17,7
§ Goiás: 17,1
§ Rio Grande do Sul: 15,3
§ Minas Gerais: 12
§ Distrito Federal: 9,7
§ Santa Catarina: 8,7
§ São Paulo: 7,1
Com informações do G1
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