segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Othelino ainda maior, Weverton encolhe, Brandão, Dino e outros destaques destas eleições.


Na foto três nomes consolidados entre as principais lideranças políticas do estado. Muita coisa mereceria destaque neste artigo sobre as eleições de 2022 no Maranhão. Mas por falta de tempo e espaço, temos que fazer a seleção dos nomes, enfim, resumir. Vamos a alguns dos principais destaques, positivos e negativos de 02 de outubro.

Iracema Vale (PSB) surpreendeu! Foi a deputada mais votada no Maranhão com 104.729 votos nestas eleições de 2022. Na capital a curiosidade ficou aguçada: quem é Iracema Vale? Perguntavam muitos eleitores impressionados com o desempenho eleitoral de uma ilustre desconhecida, pelo menos por estas bandas. Pra quem não sabe ela é ex-prefeita do município de Urbano Santos, que fica a 271 quilômetros de São Luís, tendo ocupado o cargo por dois mandatos consecutivos. Iracema também foi vereadora nesse município e é aliada do senador eleito Flávio Dino (PSB). 




Ele já era grande e ficou ainda maior. Othelino Neto (PC do B) ficou em segundo lugar entre os deputados estaduais mais votados. O atual presidente do legislativo estadual foi reeleito com 84.815 votos, 25 mil votos a mais que os alcançados na sua reeleição em 2018 quando atingiu 60.386 votos. Esse crescimento consagra seu terceiro mandato e mostra consistência na forma como Othelino vem conduzindo sua trajetória política. Tido como um dos parlamentares mais atuantes da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino se destaca também como parlamentar municipalista, com muitos projetos, emendas e indicações que favorecem municípios de várias regiões do Estado. A respeitável votação obtida nestas eleições são consequência natural de um político reconhecido pela destacada liderança, hábil, com facilidade de diálogo e articulação. Vale lembrar que a sua esposa, a vice-prefeita de Pinheiro Ana Paula Lobato (PSB), é a primeira suplente de Flávio Dino ao Senado.  




Ele era grande e encolheu nestas eleições de 02 de outubro. O senador licenciado Weverton Rocha (PDT) foi um dos postulantes ao cargo de governador do Estado. Chegou a liderar com ampla vantagem as pesquisas há poucos meses. Saiu humilhado; viu a vitória e reeleição do governador Carlos Brandão com ampla vantagem, e no primeiro turno, com 51% dos votos válidos, e ainda foi ultrapassado pelo até bem pouco tempo atrás desconhecido Lahésio Bonfim (PSC), que ficou em segundo lugar com 25% dos votos. Weverton ficou na terceira posição com 20%. Weverton também percebeu durante a campanha que, independentemente do que diz, a conhecida história do Ginásio Costa Rodrigues ainda o persegue como um fantasma, sem desgrudar.




Talvez teria sido melhor para o ex-prefeito de São Luís, Edvaldo Holanda Júnior (PSD), ter concorrido para deputado federal. Terminou na quarta colocação com 2,5% da votação, ou 86.363 votos. Sem estrutura para concorrer, não teve chance. No último debate entre os candidatos na TV Mirante, atacou bastante o seu ex-aliado Weverton Rocha. Pelo resultado das urnas, a estratégia não o beneficiou. Talvez tenha ajudado a desgastar ainda mais Weverton, porém serviu mais para mostrar que o rompimento entre os dois ocorreu após conflito de interesses e grave desentendimento durante as eleições municipais de 2018.




A eleição do ex-governador Flávio Dino (PSB) ao Senado Federal com 62% da votação, e com recorde de mais de 2 milhões de votos, e a reeleição de Carlos Brandão (PSB) ao Governo do Estado no primeiro turno com 1.769.187 do total de votos, consagram a ambos como as duas principais lideranças políticas do Maranhão no cenário atual.

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