A denúncia foi feita pelo ex-deputado
estadual e empresário Tony Garcia, investigado em dois processos julgados por
Hardt. Ele afirma que a juíza tramitou as ações em “velocidade fora do comum” e
acusa parcialidade no acórdão.
Garcia ainda afirma que Gabriela
Hardt tinha conhecimento de “atos criminosos” cometidos por Sérgio Moro, então
juiz da Lava Jato e atualmente senador. Na denúncia, o empresário acusa Hardt
de ser conivente com os atos ao não se posicionar.
O pedido foi acatado pelo ministro
Luís Felipe Salomão, corregedor do CNJ. A juíza tem 15 dias para apresentar sua
defesa.
Gabriela Hardt era juíza substituta
da Operação Lava Jato e assumiu os processos em definitivo em maio deste ano,
após o afastamento de Eduardo Appio. Antes, ela tinha assumido o comando da 13ª
Vara Federal de Curitiba depois que Sérgio Moro deixou o magistério para ser
ministro de Jair Bolsonaro (PL).
Ela deixou o posto em junho, quando foi transferida para a 3ª Turma Recursal do Paraná, onde julga processos previdenciários e assistenciais. Para seu lugar, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) nomeou o juiz Fábio Nunes de Martino como o novo responsável pelos processo da Lava Jato.
*Fonte: iG Último Segundo
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