O Ministério da Gestão e Inovação monitora e apoia um projeto de lei do Senado Federal que muda regras para contratação de funcionários por concursos públicos.
Mudanças nos requisitos para a aprovação de candidatos para cargos públicos estão entre as novidades, e ainda a possibilidade de exigir dos concorrentes formação prévia, e a regulamentação do uso de tecnologias.
Além da prova escrita, objetiva, dissertativa ou oral, o governo quer implementar novas formas de avaliação. Entre as possibilidades, estão:
Conhecimentos: provas escritas, objetivas ou dissertativas, e provas orais, que englobem conteúdos gerais ou específicos;
Habilidades: elaboração de documentos e simulação de tarefas próprias do posto, bem como testes físicos compatíveis com suas atividades;
Competências: avaliação psicológica, exame de higidez mental ou teste psicotécnico, conduzido por profissional habilitado nos termos da regulamentação específica.
No texto da lei, existe também a possibilidade de
provas à distância, ou seja, on-line, por meio do uso de “plataforma eletrônica
com acesso individual seguro e em ambiente controlado”. Seria necessário,
então, garantir igualdade de acesso e oportunidade.
Sobre a formação prévia, o projeto implementa a
possibilidade de se tornar uma exigência do certame, o que ocorreria em uma
etapa posterior à das provas de seleção, podendo ser de caráter
eliminatório, classificatório, ou eliminatório e classificatório, se aplicado.
Alguns concursos já adotam a estratégia, como o do
IBGE, que, após a seleção dos candidatos, forma os profissionais a depender da
área de atuação.
Se o candidato não se adaptar, ou for reprovado,
nesta etapa, ele não terá sua matrícula efetuada.
Com informações de Último Segundo.
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