A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 5 de junho. O primeiro levantamento do instituto, em março, revelava uma distância de 17 pontos porcentuais entre o grupo que aprova e o que desaprova a administração federal. Essa diferença diminuiu e agora está em 9 pontos.
Única região em que Lula venceu a disputa com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno, no Nordeste a porcentagem de aprovação do petista caiu de 55%, em abril, para 45% nesta pesquisa de junho. No Norte e no Centro-Oeste, o presidente enfrenta os piores índices de reprovação: a taxa de pessoas que consideram o governo Lula ruim ou péssimo subiu de 21% para 33%.
Em relação à renda dos entrevistados, a taxa de aprovação do governo foi maior entre os que ganham até um salário mínimo. Nesse grupo, 43% consideram a gestão boa ou ótima, uma queda acentuada em relação à pesquisa de abril que apontava 53% de aprovação. Entre os que ganham mais de cinco salários mínimos, a avaliação positiva de Lula que foi de 30% em abril, agora é de 36%.
A taxa de aprovação da gestão lulista também caiu, e a de reprovação aumentou. 53% aprovam a maneira de Lula governar e 40% desaprovam. Em março, essa taxa de aprovação era de 57%, e a de desaprovação, 35%. Nesse quesito, os entrevistados têm a opção de responder apenas se aprovam ou desaprovam o governo.
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