segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Flávio Dino classificou como "inaceitáveis" atos de vandalismo em Brasília

Supostamente em reação a prisão do líder indígena José Acácio Serere Xavante nesta segunda-feira, 12, em Brasília, por determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes, apoiadores radicais do presidente Jair Bolsonaro tentaram invadir a sede da Polícia Federal e atearam fogo em ao menos dois ônibus; outros dez veículos estacionados no entorno foram incendiados ou depredados. Acionada, a tropa de choque interveio com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo.

O indígena, que é apoiador de Bolsonaro, teria chamado Alexandre de Moraes de bandido e ladrão durante as manifestações nesta segunda, dia da diplomação de Lula no TSE, além de já ter atacado as urnas eletrônicas. Ele foi preso no momento em que participava das manifestações na capital federal.

Em razão dos atos de vandalismo, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal reforçou a segurança nas imediações do hotel onde está hospedado Luiz Inácio Lula da Silva. Há a possibilidade, inclusive, segundo a PF de Lula ser evacuado do local.

Após o início dos protestos, a PM fechou a Esplanada dos Ministérios.


O futuro ministro da justiça do governo Lula, Flávio Dino (PSB) se manifestou sobre os atos de vandalismo, classificando-os como "inaceitáveis".

“Inaceitáveis a depredação e a tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal em Brasília. Ordens judiciais devem ser cumpridas pela Polícia Federal. Os que se considerarem prejudicados devem oferecer os recursos cabíveis, jamais praticar violência política”, escreveu o ex-governador do Maranhão no Twitter. 

Neste momento Flavio Dino, ao lado de dois delegados da Polícia Federal, concede entrevista coletiva à imprensa ao vivo, e fala sobre as medidas que serão adotadas em reação aos atos de violência. Disse que o caminho será de defesa da lei. Acrescentou que Lula está em absoluta segurança e não sofreu qualquer risco.



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