De acordo com o R7 a primeira dose da vacina foi aplicada em dona Olinda na sexta-feira, 12 de fevereiro. Ao replicar a notícia, O Antagonista não perdeu a oportunidade de ironizar; afirmou que a informação sobre a aplicação da vacina na mãe do presidente é importante e deu relevo a um detalhe: a família Bolsonaro chegou a solicitar ao município de Eldorado, no interior paulista, que não divulgasse a informação.
O texto de O Antagonista foi conciso mas certeiro:
A mãe de Jair Bolsonaro foi vacinada com a Coronavac.
“A informação de qual vacina foi aplicada na mãe do presidente é relevante apesar de a família ter pedido para o município de Eldorado, no interior paulista, não divulgá-la”, diz o R7.
O Brasil só tem a vacina chinesa de João Doria e umas doses da vacina indiana importada às pressas pelos bolsonaristas.
O escracho de certa forma suavizado de O Antagonista tem suas razões. Há meses, e não em poucas ocasiões, Jair Bolsonaro - e outros membros da família - vinha demonstrando má vontade com a vacina chinesa CoronaVac; dizia que não era comprovada cientificamente e o ataque ao imunizante foi engrossado pelos apoiadores do presidente. Bolsonaro também ridicularizava chamando-o de "vachina" ou "vacina do Dória". Em seu habitual comportamento demente, chegou a declarar que quem recebesse a vacina poderia virar jacaré ou outras esquisitices mais, .
Apesar dos sucessivos esforços para desqualificar a CoronaVac, o imunizante foi aprovado pela Anvisa. Constrangido e sem outras opções de vacinas a curto prazo, Jair Bolsonaro foi forçado a mudar o discurso: A “vacina chinesa de Doria” passou a ser chamada “a vacina do Brasil”. O presidente incapaz de projetar o futuro em alguns segundos devido a sua celebrada irracionalidade, demência, loucura, irresponsabilidade e burrice sempre renovada, merece um sonoro "BEM FEITO!"
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