quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Sob protesto, agente que matou petista tem alta e vai a prisão da Lava Jato

SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) - O policial penal Jorge José da Rocha Guaranho teve alta na tarde desta quarta-feira (10) do hospital Ministro Costa Cavalcanti, onde se recuperou dos ferimentos sofridos na noite de 9 de julho em Foz do Iguaçu (PR), quando matou o guarda municipal petista Marcelo Arruda, que revidou aos disparos antes de morrer.

Sob protestos, Guaranho ainda aguarda na unidade para ser transferido ao Complexo Médico Penal em Pinhais, na região metropolitana da capital Curitiba, mesma unidade penitenciária onde ficaram os políticos detidos pela Operação Lava Jato.

Com camisas e cartazes em homenagem a Marcelo Arruda, manifestantes fizeram um ato em frente ao hospital, pedindo por justiça. Parentes e amigos do petista também lembraram que o assassinato completou um mês.

"Nos mobilizamos e resolvemos vir para a frente do hospital para fazer um manifesto pacífico. Que a Justiça seja feita e que acabe todo esse ódio", pediu o vendedor Leonardo Miranda de Arruda, 26, um dos filhos do guarda municipal assassinado.

"Queremos apenas que ele [Guaranho] pague pelo crime que cometeu", completou o empresário André Alliana, amigo de Arruda.

Preso preventivamente, Guaranho foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum, com pena que pode variar de 12 a 30 anos de prisão.

Após ser atingido por seis tiros, Guaranho levou mais de 20 chutes na cabeça em pouco menos de seis minutos, conforme revelou o UOL, que teve acesso às imagens das câmeras de segurança no local do crime. As agressões fazem parte de uma investigação paralela da Polícia Civil do Paraná, que apura o impacto das lesões sofridas por Guaranho em decorrência do espancamento praticado por três homens.



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