quarta-feira, 7 de abril de 2021

Quatro variantes da Covid-19 são identificados no Maranhão

Em parceria com a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), o Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão (Lacen-MA) fez mapeamento da prevalência de novas variantes do SARS-CoV-2 no Maranhão. O estudo revelou que, entre as mais de 90 variantes existentes no país, quatro foram encontradas em circulação no estado.

O diretor geral do Lacen-MA, Lídio Gonçalves, informou que a Secretaria de Estado da Saúde (SES), realiza monitoramento constante da evolução dos casos de Covid-19 para identificar o surgimento de novas variantes e a prevalência delas. “O Lancen-MA, em parceria com instituições nacionais, como o Instituto Evandro Chagas e a Fiocruz, realiza uma vigilância genômica constante para a identificação de novas variantes que circulam no Estado do Maranhão. E através desse sequenciamento, conseguimos identificar a atual prevalência das novas variantes no território maranhense”, explicou.

De 73 amostras enviadas para análise, 70 apresentaram mutação. A análise concluiu que a principal variante que circula no estado é a P.1. O Lacen-MA estima que esta linhagem pode ser a responsável por mais de 60% das infecções por Covid-19. Esta é considerada Variante de Atenção (VOC), primeiramente registrada em Manaus (AM) e identificada no Maranhão no início de janeiro. 

As três outras variantes registradas foram identificadas como Variantes de Interesse (VOI) e apresentaram menor prevalência. Uma delas originou-se no Rio de Janeiro: é a P.2. Essa variante circula em todo o país desde o ano anterior e tem prevalência de 13,8% no estado.  

Outra variante que também circula em todo o país e também no Maranhão é a N.9. Ela apresenta percentual de contágio de apenas 5,5% no estado. Além destas, há a mais recente descoberta, a variante N.10, identificada inicialmente no estado do Maranhão e com recentes registros de casos no Amapá. A N.10 já apresenta incidência de 19,4% dos casos. 

“Esses dados são referentes ao mês de fevereiro e já estamos analisando as amostras do mês de março, para sabermos se esses números se mantiveram ou se essas prevalências aumentaram. O esperado é que tenha aumentado a prevalência da P.1, visto que ela vem crescendo desde o mês de janeiro”, alerta o diretor do Lacen. 

 


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